Eleições e a encruzilhada, essas eleições deixarão claro que rumo o Brasil busca
A eleição para Presidente tem por trás um grande cenário de incerteza política e econômica, serão, sem dúvida, o principal motor de volatilidade e debate no cenário brasileiro. A polarização política, que se acentuou nos últimos anos, provavelmente persistirá, tornando a corrida eleitoral imprevisível. Mas o resultado dessa eleição será a meu ver decisivo para o futuro do Brasil.
O Brasil está literalmente falido
Basta olhar para o tamanho da dívida interna, mesmo batendo recorde em arrecadação de tributos, principalmente porque já foram criados nesse último governo quase 30 novos tributos, mesmo assim, a dívida interna continua a crescer, simplesmente porque os gastos são superiores ao que é arrecadado. Se continuarmos nessa batida, em breve faltará recursos para cobrir gastos básicos como saúde, aposentadoria e até mesmo a folha dos funcionários públicos.
Um país em que poucos sustentam milhões
Para os leigos é importante entender que uma economia é movida pela riqueza que é gerada, ou seja, é o setor privado que cria as riquezas, que viram produtos e impostos. No Brasil temos aproximadamente 100 milhões de pessoas aptas a trabalhar, por outro lado, 55 milhões estão recebendo algum tipo de benefício e para não perdes esses não buscam emprego formal, reduzindo o grupo apto a trabalhar, se tirarmos os funcionários públicos que não geram riquezas, veremos que sobra pouca gente apta a trabalhar, que ficam responsáveis para sustentar 210 milhões de pessoas, essa conta não vai fechar em breve, poucos sustentando muitos.
Os dados que enganam
O IBGE tem mostrado os índices de desemprego, utilizando uma fórmula que não representa a realidade, os dados levam em conta apenas as pessoas que estão procurando emprego nas últimas semanas, sabemos que o grupo dos que recebem auxílios não procuram empregos, portanto, esses não são considerados desempregados, mesmo estando sem trabalhar. Então os índices escondem a verdadeira realidade no país e a imprensa maliciosamente veicula um índice que não diz nada.
Tensão Institucional, a Democracia se esvaindo
A relação entre os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) pode continuar sendo um ponto de atenção, especialmente em um ano eleitoral. Os discursos radicais e a disseminação de informações falsas nas redes sociais podem seguir desafiando o debate público e a coesão social. A capacidade das instituições de frear abusos, garantir a liberdade de expressão e proteger os direitos fundamentais está literalmente falida e sem credibilidade. A sociedade civil e a imprensa desempenharão um papel fundamental na defesa dos princípios democráticos que hoje estão literalmente sufocados por decisões de um poder judiciário que manda prender e soltar sem aceitar qualquer questionamento legal.
A economia está na UTI
Com juros estratosféricos, impostos que punem quem trabalha, governo pagando as pessoas para ficarem em casa, brigas com outros países, principalmente os Estados Unidos, um judiciário que rasgou a constituição, um parlamento medroso, formam cenários perfeitos para que o empresariado fique com receio de continuar a trabalhar nesse país. Ir para outro país, tem sido uma das alternativas, principalmente para o Paraguai. Esse cenário precisa ser mudado de roda com as eleições ou teremos uma nova Venezuela aqui, pessoas fugindo para outros países, empresários falidos e governo sem dinheiro.
Em suma, 2026 será um ano de escolhas cruciais para o Brasil. A capacidade do país de navegar entre as incertezas políticas, os desafios econômicos e a necessidade de fortalecer suas instituições determinará o curso das décadas seguintes, essas eleições determinarão os próximos 50 anos do Brasil.


