O verão começou no dia 21 de Dezembro trazendo muita chuva para a região. Estamos no final da 1ª quinzena de janeiro e, neste período, tivemos um percentual de chuvas muito além do esperado, chegando em torno de 300 milímetros, o que é extremamente atípico para essa época do ano em Caçapava do Sul.
A Cotrisul (Cooperativa Tritícola Caçapava Ltda), informou que o volume de chuva no Domingo (6), foi de 28 mm, Segunda-feira (7), 3 mm, Terça-feira (8) 30 mm e Quarta-feira (9), 55 mm. De domingo (6) até às 08 horas da Quinta-feira (10), choveu 116 milímetros somente na região sul da cidade, o que danifica ruas de vilas, bairros e interior do município.
A Secretaria de Obras vem realizando um serviço de verificação dos principais estragos causados pelo excesso de chuvas. Um grande número de ruas e vias estão danificadas, algumas estradas do interior também sofreram avarias e devem receber reparos emergenciais.
“Contudo, nenhuma região ficou sem acesso, inclusive algumas pontes e passarelas que por muitos anos causavam transtornos aos motoristas, não apresentaram nenhum problema semelhante ao que tivemos em 2017, quando tivemos de Decretar Situação de Emergência por regiões ilhadas e semelhante os problemas que têm enfrentado os municípios vizinhos ao nosso”, lembrou o secretário Paulo Henriques.
Caçapava do Sul é um Município com dimensões amplas, a maioria das regiões com superfície muito acidentada, fatos que colocam Caçapava do Sul, entre os municípios da região, com maiores dificuldades de conservação de ruas, vias e estradas, com quase 7 mil km de malha viária.
“Na verdade, o trabalho em nossas estradas do interior e ruas da cidade é contínuo, procuramos fazer sempre a melhor conservação, mesmo que o nosso solo seja bastante irregular, e que a cada chuva mais forte, necessitemos retornar para refazer o serviço”, explica o Secretário Henriques.
Conforme o Secretário, “mesmo com as dificuldades explanadas, estamos trabalhando muito no sentido de dar uma maior durabilidade ao serviço, como alargamento das estradas, estruturação e limpeza de vários bueiros, construção e recuperação de novas pontes e passarelas, uma quantidade maior de encascalhamento, até porque, vem aí mais uma safra de grãos e sabemos da nossa responsabilidade no escoamento da produção.”
