Uma reunião ocorrida na manhã da quarta-feira, 05 de janeiro na Prefeitura Municipal de Caçapava do Sul tratou sobre as consequências da estiagem em Caçapava do Sul e a possibilidade do município decretar situação de calamidade pública.
Durante a reunião foram apontados os principais problemas enfrentados pela estiagem que assola a região bem como discutidas alternativas para redução dos danos causados aos produtores rurais de diversas localidades do município.
Conforme a Secretária de Agricultura, Pecuária, Indústria e Comércio, Michele Mendes, atualmente já estão sendo distribuídos diariamente cerca de 15 mil litros de água potável para 277 famílias do interior do município. Além disso, não havendo chuva com grande volume esse número pode aumentar consideravelmente, passando das 400 famílias, muito em breve.
O encontro, ocorrido no gabinete do prefeito em exercício, Luiz Guglielmin, teve a participação da secretária de Agricultura, Pecuária, Indústria e Comércio, Michele Mendes, do Coordenador da Defesa Civil, Gilnei Marques, da Emater, Guilherme Fernandes, da Cotrisul João Batista Acunha, do presidente do Sindicato Rural de Caçapava do Sul, Christian Schievelbein, do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Caçapava do Sul, Lasier Garcia e do Chefe de Gabinete Igor Casanova.
Entre os presentes ficou claro que grande número de pequenos agricultores tem registrado a falta de água na propriedade, seja em açudes, bebedouros, sangas e poços. Pastagens não desenvolveram e isso traz forte impacto humano e econômico. Já as lavouras de soja que em sua grande maioria estão em fase vegetativa, ainda conseguem aguardar mais um período pela chuva.
Mesmo que mais de cem municípios tenham decretado situação de emergência, Caçapava do Sul optou por não decretar. Na próxima semana, após nova reunião de avaliação, que deve ocorrer na tarde da quarta-feira, 12, após nova avaliação a medida pode ser revista.