Prefeitura promove formação com educadores para discutir protocolos de denúncia de combate a abusos infanto-juvenis

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Prefeitura Municipal de Caçapava do Sul, através da Secretaria de Assistência Social, juntamente com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) e da Secretaria de Educação, promoveu nesta quarta-feira, dia 26, o Workshop “Entendendo a escuta especializada aplicada à rede de ensino municipal”, organizado para marcar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
O evento, alusão a data de 18 de maio, apresentou aos educadores representantes de escolas públicas e privadas, o protocolo unificado para identificação de abusos sexuais infantis e juvenis sofridos diariamente por crianças e adolescentes e, que tem no educador escolar – um dos principais responsáveis por acolher a maioria dos relatos de abusos sofridos pelas crianças e adolescentes no país-, os porta-vozes das denúncias instauradas contra os abusadores.
A data alusiva foi determinada oficialmente pela Lei 9.970/2000, através do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes, em memória à menina Araceli Crespo, de 08 anos de idade, que foi sequestrada, dopada, violentada e assassinada em 18 de maio de 1973 por um grupo de jovens de classe média, crime que, apesar de hediondo, até hoje permanece impune.
Lembrando que, havendo alguma suspeita do abuso, é possível fazer a denúncia por meio do canal Disque 100. A ligação é gratuita, funciona todos os dias da semana, por 24h, inclusive sábados, domingos e feriados. O sigilo é garantido, e as ligações podem ser feitas por aparelhos fixos ou móvel.
O evento, que teve ainda apresentação teatral de Alex Freitas, contou com a participação do Prefeito, Giovani Amestoy, da Secretária de Assistência Social, Andressa Lisboa, o Secretário de Educação, parceiro do evento, Aristides Costa e Michele Mendes (Agropecuária, Indústria e Comércio).
As palestrantes do evento, que falaram sobre os protocolos, foram as psicólogas Débora Freitas, Luciele Osório e Sandra Mônego, Coordenadora do Cras Floresta e Cras Sul e a equipe do CREAS, com Carlos Eduardo Druzian, Ana Paula Freitas e Aline Beltrame.

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