A vereadora do PL explanou sobre queixas recebidas em seu gabinete relacionadas a qualidade e retenção de alimentos, avisos com mensagens intimidadoras e abuso de autoridade de funcionários com Cargo de Confiança.
A fala da vereadora Patricia Castro (PL) no Grande Expediente da Sessão Ordinária de terça (4) tratou-se de inúmeras denúncias feitas sobre o funcionamento do abrigo municipal infantil Bem Me Quer. Segundo a parlamentar os relatos vão desde frutas podres distribuída as crianças até a proibição de servidores de permanecer em local de comum acesso.
“Fui informada de que havia avisos nos corredores solicitando a economia de energia sob pena do não recebimento de salário. Para além, soube que na Pascoa empresas do município fizeram doações de produtos para as crianças. Tais doações ficaram chaveadas no armário da responsável e foi repassado apenas um chocolate por criança”, relatou Castro.
Patricia enfatizou ouvir uma declaração de que ocorreu no abrigo uma publicidade de entrega de caixas de leite como doação. Porém, após os registros, os leites foram recolhidos e nenhuma doação permaneceu no local. Ela contou que servidores dos serviços gerais da instituição eram proibidos por funcionários CC’s de frequentar a cozinha.
“Após denúncias, para minha surpresa foi trocada toda a equipe do abrigo Bem Me Quer e instaurada uma sindicância a respeito, o que me faz pensar que estas denúncias tinha um fundo muito verdadeiro”, finaliza a vereadora.
Patricia Castro protocolou um pedido de informação aprofundado sobre o ocorrido ao Executivo Municipal para esclarecimentos.
O vereador Luis Fernando Torres (Boca – PT) contribui com o assunto discursando que a sindicância teria seu apoio se fosse para averiguar as irregularidades ocorridas no abrigo e não para penalizar servidores que fizeram denúncias.
“Não adianta abrir um processo administrativo para penalizar pessoas que dizem a verdade contrariando os Cargos de Confiança”, falou Torres.