Essa é uma pergunta interessante de ser feita as pessoas e com certeza teremos respostas antagônicas, compreensível, mas discutível na sua essência, mas isso faz parte da natureza humana e dos desejos, crenças e de mais um somatório de coisas advindas da cultura de cada um.
Sabemos que o dinheiro é o combustível que nos permite andar no mundo econômico, podendo conquistar o chamado “TER” que muda de pessoa para pessoa, mas normalmente se traduz em bens e serviços. Sabemos que o “SER” é mais importante que o “TER”, mas não podemos ser hipócritas em pensar que podemos viver sem o dinheiro, isso até tem sido praticado por uma minoria de pessoas no mundo adeptos de filosofias do viver com pouco ou minimistas no jeito de viver, claro que devo acrescentar uma parcela considerável dos brasileiros que praticam o chamado “nem-nem”, na sua maioria adolescentes e jovens que não trabalham e nem estudam, portanto vivem às custas de alguém, normalmente dos pais, muitos pregam o comunismo, mas são financiados por capitalistas.
Mas nesse artigo quero falar sobre quem trabalha sem visar o dinheiro diretamente, me refiro ao voluntariado praticado por pessoas que agem visando ajudar o coletivo sem nada pedir em troca. Temos muitas formas de se praticar o voluntariado ou trabalho social como queiram chamar, seja atuando como líder no bairro onde mora, em organizações filantrópicas ou ainda em organizações associativas, seja urbana ou rural.
Quando assumimos uma posição, cargo ou uma tarefa dentro de uma organização logo ouvimos das pessoas a infeliz pergunta: “quanto você vai ganhar?” e quando você diz que não apenas vai trabalhar sem ganhar, mas também vai gastar para estar desempenhando aquele papel, vem sempre colocações do tipo: O que tu queres trabalhando de graça, quer aparecer, vai ser candidato na próxima eleição.
A minha vida inteira atuei voluntariamente em quase tudo nesse município, recentemente fui eleito Diretor Regional da Federação das Empresas do RGS – Federasul, além de ser o atual presidente da Associação Comercial e Industrial de Caçapava, sempre me dedicando aos interesses coletivos, não apenas do setor produtivo, mas também da sociedade, muitas vezes deixei de lado o meu trabalho para praticar o voluntariado. Viver em sociedade é colaborar com o coletivo, ser participativo e se doar para causas coletivas.