Vereadores abordaram o tema da causa animal em Sessão Plenária

Caçapava do Sul Câmara de Vereadores de Caçapava do Sul Geral

Nesta terça-feira (11), aproximadamente um ano após a audiência pública da pauta, os vereadores discutiram sobre as castrações por parte do Poder Executivo no município.
O diálogo iniciou com o Ver. Luis Fernando Torres (Boca – PT) que solicitou informações do Executivo, sobre os procedimentos de castração no CBEA-Centro de Bem-Estar Animal de Caçapava do Sul. Boca mencionou ter informações que as castrações só estão ocorrendo em fêmeas e que o castramóvel ficará longo período em inatividade. A Ver. Mirella Biacchi (PDT) informou que atualmente só há um veterinário em atuação no município e que este faz apenas duas castrações diárias em felinos, sendo que a demanda maior seria para fêmeas caninas. A Ver. Patricia Castro (PL) lembrou da promessa feita pelo Prefeito de mil castrações, no qual, não foi cumprida.
“Aqueles que aplaudiram de pé as mil castrações devem cobrá-las no gabinete do Giovani, ele tem que cumprir com a sua palavra”, enfatizou Patricia. O Ver. Paulo Pereira (PDT) lembrou que o abandono de animais em Caçapava do Sul é sempre crescente.
O Ver. Maquinho Vivian (MDB), um dos autores da audiência pública que abordou o tema da causa animal, lembrou que muitas promessas foram feitas e que atualmente o número de castrações públicas é baixíssimo, sobrecarregando o trabalho para as ONG’s.
O Ver. Silvio Tondo (PP) lembrou que vários parlamentares da Casa Legislativa enviaram emendas impositivas às ONG’s para que, junto ao município, fosse ampliado o número de castrações em animais de rua e para adoção.
Para argumentar sobre a pauta, Jussarete Vargas (PDT) faz menção ao trabalho dos voluntários que atuam na causa animal e precisam ser amparados pelo poder público, pois segundo os relatos, o trabalho não está sendo bem feito.
O Ver. Zilmar Araújo (Mano – PP) disse que o ritmo de trabalho do CBEA não acompanha as promessas feitas pelo Executivo e que deste modo não será possível, até o final do ano, cumprir com o compromisso das mil castrações. “Ano que vem tem eleições, daí tudo começa funcionar de novo. A população não pode esquecer disso”, finalizou Mano.

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