Esse problema não é meu

Colunistas Geral

O ser humano escolheu viver em sociedade, em agrupamentos que aos poucos foram virando aldeias, povoados, vilas, cidades.
Nesse processo de evolução nunca deixou de lutar uns contra os outros, muitas vezes por ganância, como aconteceu nos tempos de expansão geográfica, que reis queriam aumentar seus impérios e para tanto partiam para a força em guerras sangrentas. Mesmo assim continua tendo a necessidade de viver em grupo, portanto, o ser humano é um ser sociável e como vive agrupado é impactado pelas ações do coletivo, e nesse sentido nem sempre age como deveria.
A responsabilidade social é um tema que tem ganhado cada vez mais destaque em nossa sociedade. No entanto, é notório que muitas pessoas têm adotado uma postura de omissão diante das questões sociais, adotando o lema de que «esse problema não é meu».
Essa atitude é preocupante, pois a falta de engajamento social compromete o desenvolvimento da comunidade como um todo.
Para mudar essa realidade, é necessário compreender que a responsabilidade social não é apenas uma obrigação do poder público, mas de todos os cidadãos. Cada indivíduo tem um papel importante a desempenhar na construção de uma sociedade mais justa e solidária, no entanto fatores como crenças, religião, cores partidárias, classes sociais acaba de certa forma gerando competições e contestações, que servem para desagregar e questões que poderiam facilmente ser solucionadas são problemas insolúveis devido a essa divisão e competição.
Uma das formas de mudar essa realidade é por meio da educação, começando com as crianças.
É preciso que as pessoas sejam conscientizadas sobre a importância da responsabilidade social e dos impactos positivos que ações individuais podem ter na sociedade como um todo.
As escolas, universidades e outras instituições de ensino podem contribuir para essa conscientização, incentivando projetos sociais e voluntariados. Além disso, as empresas também têm um papel fundamental na promoção da responsabilidade social. Elas podem desenvolver projetos que visem o bem-estar da comunidade em que estão inseridas, como ações de incentivo à cultura, ao esporte e à educação.
Outra forma de mudar essa realidade é por meio da participação em movimentos sociais e políticos.
Os cidadãos devem se engajar na luta por seus direitos e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. É importante também que as pessoas sejam críticas em relação às políticas públicas e cobrem ações efetivas dos governantes.
Por fim, é preciso entender que a responsabilidade social não é algo que se faz apenas em momentos específicos, mas sim um comportamento que deve ser incorporado no dia a dia. Pequenas ações individuais, como ajudar um vizinho ou contribuir com uma instituição de caridade, podem fazer a diferença na vida de muitas pessoas.
Em suma, a responsabilidade social é um tema que deve ser encarado com seriedade por todos os cidadãos.
Para mudar a realidade de omissão e falta de engajamento, é preciso que cada um faça a sua parte, seja por meio da educação, da participação em movimentos sociais e políticos, ou por meio de ações individuais, colocando o interesse coletivo acima dos interesses pessoais. Não podemos passar uma vida como parasitas que apenas vive num corpo sem nada contribuir pra que esse continue e lhe sustentar. Juntos, podemos construir uma sociedade mais justa e solidária.

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