Fugir dos juros é sempre uma ótima alternativa para quem deseja fazer o seu dinheiro render mais. Sempre que pagamos juros, estamos pagando um custo a mais por algo que estamos adquirindo, portanto, nosso poder aquisitivo é reduzido, afetando negativamente as nossas disponibilidades financeiras. Entendo que muitas pessoas usam essa prática por não conseguirem poupar antes a quantia necessária para a aquisição pretendida, principalmente se for bem de consumo.
Os juros são forma de remunerar o dono do capital, neles estão embutidos os riscos de inadimplência e até mesmo de não receber o capital emprestado.
Hoje temos formas de garantir o poder de compra do nosso dinheiro, entre elas, as mais utilizadas são: aplicações no mercado financeiro, e no mercado de ações, compra de ativos como ouro e dólar. Falando no que se refere as aplicações não podemos deixar de falar na aquisição de imóveis sejam urbanos ou rurais, esses historicamente sempre geram bons resultados, pode até não ser tão rentáveis no curto prazo, mas ao longo prazo demonstram ser ainda uma ótima maneira de investir com segurança. O tema propõe falar de juros negativos, ou seja, juros menores do que a inflação, pois é essa a condição que os interessados em comprar imóvel pelo programa Minha Casa, Minha Vida, irão encontrar. O programa está disponibilizando três faixas de valores, todas com juros negativos, ou seja, abaixo do valor de mercado, podendo ser menor que a inflação.
Quem resolver comprar uma casa ou apto financiado dentro desse programa, nas duas primeiras faixas, irão encontrar juros de 5% ao ano para imóvel avaliado em até R$190 mil, nesse caso com uma pequena entrada e com um prazo longo, o interessado poderá comprar um imóvel com prestações próxima do aluguel que hoje estará pagando num imóvel equivalente. Ainda há outra novidade, o programa estendeu os valores até 350 mil, sendo assim, quem tiver renda familiar entre R$4 mil e R$8 mil, consegue adquirir um imóvel dentro dessa faixa de valores com juros ainda abaixo do mercado.
O argumento mais ouvido é: “vou comprar uma casa e pagar três casas ao final”. Nesse caso, costumo fazer as pessoas exercitarem a seguinte ideia: Quanto o imóvel estará valendo ao final do pagamento e quanto pagou de financiamento? Esse resultado vai provar que a valorização do imóvel foi igual ou superior ao valor total do bem pago. A tese popular de que o bem financiado estará custando três vezes mais ao final do pagamento, é confrontada com a valorização do bem que no mínimo terá triplicado o seu valor de comercialização. Monetariamente haverá um desembolso equivalente, mas a valorização do bem anula esse gasto a mais, sem contar que na maioria das vezes essa valorização é muito maior. Tem ainda o valor de aluguel que deixará de ser pago durante o financiamento, compensando o pagamento da parcela.
Portanto, comprar um imóvel financiado dentro do valor de mercado continua sendo uma ótima opção, você não perderá dinheiro e ao final terá sua casa própria, um sonho desejado por todos.