A arrecadação das receitas federais no mês de agosto de 2024 alcançou 201 bilhões de reais.
Em comparação com agosto do ano passado, e já descontada a inflação, este valor representa um crescimento real de 11,95%.
Já a soma das arrecadações de janeiro a agosto, ou seja, dos primeiros oito meses do ano, está em R$ 1,731 trilhão. Aqui também temos crescimento real na comparação com o mesmo período do ano passado, mas de 9,47%.
Macroeconomia
Na comparação entre agosto deste ano com igual mês do ano passado, há uma série de destaques que explicam o acréscimo da arrecadação em agosto, a começar pelo comportamento dos principais indicadores macroeconômicos.
A produção industrial no mês de julho, comparada com julho do ano passado, teve alta de 7,35%. A venda de bens subiu 7,21%; a de serviços aumentou 4,31% e a massa salarial, mantendo trajetória de crescimento, foi ampliada em 14,53%. O volume em dólar das importações subiu 12,55%.
Outros fatores
O retorno da tributação incidente sobre os combustíveis provocou uma alta na arrecadação de PIS/Cofins. Outro fator que gerou reflexos sobre o resultado de agosto foi o desempenho dos tributos do comércio exterior em função do aumento do volume das importações, alíquotas médias e taxa de câmbio.
Houve, ainda, impacto provocado pelo crescimento do Imposto de Renda Retido na Fonte sobre ganho de capital (IRFF-Capital), refletindo a boa rentabilidade das aplicações de renda fixa.
A Receita Federal destaca, ainda, o impacto provocado pelo crescimento do IRRF de rendimentos sobre o exterior, em razão das variações observadas nos rendimentos de royalties e assistência técnica e de juros sobre o capital próprio.