Safra deve se estender por mais 30 dias e produtividade média ultrapassa os 170 sacos por hectare

As máquinas colheitadeiras já percorreram 20% de toda a área dedicada ao arroz na região. A estimativa é do gerente do Departamento Técnico da Cotrisul, Fábio Rosso, ao explicar que existem localidades mais adiantadas e, outras onde o trabalho ainda não iniciou. Conforme a Emater, o avanço médio da colheita, no Estado, corresponde a 35% do cultivo.

Em 2025, o primeiro caminhão carregado com o grão chegou na cooperativa dia 10 de fevereiro e a última carga do ano é esperada até 20 de abril. Nesse ano, com recente ampliação da unidade Graneleiro, a Cotrisul aumentou a agilidade no recebimento do cereal.

“Até o presente momento, a colheita tem atendido a expectativa dos agricultores. A produtividade varia de uma lavoura para outra, mas pode-se apontar uma média superior a 170 sacos de 50 quilos por hectare, de produto seco”, avaliou o agrônomo.

O resultado foi favorecido pelo clima, adequado à cultura, no momento da floração e situa a região acima da média projetada para o estado pela Emater, de 167,5 sacos por hectare. A expectativa é que o recebimento de arroz na Cotrisul em 2025 atinja 800 mil sacos. A quantidade é levemente superior à registrada em 2024. Naquele ano, ingressaram nos armazéns da cooperativa 787,9 mil sacos do cereal.

O presidente da Cotrisul, Gilberto da Fontoura, detalhou em recente apresentação do balanço de 2024 que, naquele ano foram feitos diversos negócios de exportação de arroz em casca – o que reduziu o volume de produto beneficiado no engenho da cooperativa. Em 2024, foram produzidos 402,6 mil fardos de 30 quilos de arroz na indústria instalada em Caçapava do Sul.

“Monitoramos constantemente o mercado de exportação e o mercado interno para balizar entre as estratégias, de forma a favorecer os produtores associados à cooperativa”, ponderou o presidente.