O maior imposto do mundo
Com a reforma tributária aprovada, que passará a vigorar em 1º de janeiro do ano que vem, assumiremos a liderança como o país com a maior alíquota de imposto do mundo. Embora não seja um aumento expressivo em relação ao que já é cobrado atualmente, a reforma garantirá que poucos escaparão da mordida do leão, o que deve aumentar a arrecadação ainda mais.
O cenário atual
Em uma nação fictícia, mas com ressonâncias alarmantes, observa-se um cenário fiscal paradoxal: uma carga tributária elevada que deveria, em tese, financiar uma robusta rede de serviços públicos.
No entanto, a realidade diverge drasticamente, com um retorno minimamente perceptível em benefícios sociais para a população. Saúde, educação e infraestrutura permanecem em estado precário, refletindo uma alocação de recursos que não prioriza o bem-estar coletivo em suas necessidades básicas.
Todos sabem onde vai parar o dinheiro dos impostos
Os gastos públicos exibem um crescimento descontrolado, frequentemente superando em muito as taxas de inflação e sinalizando uma gestão orçamentária ineficiente e, por vezes, irresponsável. Este descompasso é agravado pela conduta dos próprios poderes constituídos. Tanto o Judiciário quanto oLegislativo demonstram uma capacidade peculiar de aumentar os salários de seus membros em percentuais abusivos, descolado da realidade econômica da maioria dos cidadãos. É inacreditável que ainda tenhamos empregados que fixam o seu próprio salário, sem a concordância de quem paga (o povo), usando e abusando desse poder para garantirem os mais altos salários deste país, junto com inúmeros penduricalhos. Ao povo, cabe apenas pagar.
O desperdício está na gestão pública
O parlamento nacional, em particular, é um exemplo de dispêndio excessivo, com elevadíssimos custos de manutenção para seus congressistas e um séquito de assessores. Essas despesas incluem uma gama de privilégios e “mordomias”; que se estendem também à Presidência da República e aos escalões mais altos do Judiciário Federal, criando uma casta de beneficiados pelo erário. Tal comportamento, além de gerar um profundo sentimento de injustiça e desconfiança na sociedade, drena recursos vitais que poderiam ser investidos em melhorias sociais urgentes, perpetuando um ciclo de desigualdade e estagnação.
Não falta dinheiro, falta inteligência e honestidade em administrar os recursos públicos
De um lado, temos o setor público alegando a falta de recursos para melhorar o atendimento à sociedade; de outro lado, especialistas afirmam que recursos não faltam, mas sim uma gestão eficiente e comprometida em gerar resultados sem desperdiçar os recursos, ou seja, fazer o que tem que ser feito com o menor custo possível. Um exemplo são as BR que estão sempre sendo arrumadas e nunca ficam boas, mas, por que não há interesse em deixar uma obra perfeita? simples, as empreiteiras não terão o que fazer e nem como sugar recursos públicos.


