Quem produz ariqueza do país?

Colunistas Geral

Empregador x empregado
ou explorador x explorado

É ultrajante ouvir ou ler algo de pessoas que tratam com desprezo tanto a pessoa que ousa empreender, criando um negócio por conta própria ou a pessoa que desenvolve habilidades para trabalhar numa empresa como empregado. Ser empregado é muitas vezes uma decisão baseada num perfil, são pessoas que não desejam ser empresários. Quem despreza ou prega algo contra, com certeza não entende a função da geração de riqueza e da necessidade de termos os dois lados, empresários e empregados.

O Setor Privado Produtivo:
O Motor da Riqueza
Imagine que a riqueza é como uma torta. Quem faz a torta?

Indivíduos (trabalhadores): Pessoas que usam suas habilidades e tempo para produzir algo – seja plantando alimentos, construindo casas, desenvolvendo softwares ou oferecendo serviços. Eles recebem salários por seu trabalho, que depois gastam, movimentando a economia.
Empresários e Empresas: Estes são os “chefes de cozinha” e os “donos da padaria”. Eles identificam oportunidades, investem dinheiro (capital), compram máquinas, contratam pessoas (geram empregos) e organizam a produção de bens e serviços que as pessoas desejam ou precisam.
Quando um empresário abre uma fábrica de roupas, uma loja de eletrônicos, um restaurante ou uma empresa de tecnologia, ele está criando valor. Ele pega matérias-primas e trabalho e os transforma em algo com maior valor percebido no mercado.

A geração da receita e o risco de empreender
Se as pessoas compram esses produtos ou serviços, a empresa gera receita. Se essa receita for maior que os custos de produção, a empresa tem lucro. Esse lucro pode ser reinvestido para expandir o negócio, criar mais empregos, desenvolver novos produtos e, assim, gerar ainda mais riqueza.
Os empresários assumem riscos. Eles podem investir tempo e dinheiro em uma ideia que talvez não dê certo.

O Setor Público:
O Administrador e Facilitador

Voltando à analogia da torta, o setor público (governo) não faz diretamente a torta. Em vez disso, ele é como o “administrador do banquete” ou o “dono do local onde a torta é servida”. Não gera riqueza diretamente: O setor público não produz bens ou serviços para venda no mercado com o objetivo de lucro. Ele não “cria” o dinheiro em si. Sustenta-se da riqueza alheia: O setor público vive das receitas que vêm dos impostos pagos pelos indivíduos (salários) e pelas empresas (lucros e vendas) do setor privado.

Apesar disso, o Setor Público tem um papel muito importante
Apesar de não produzir riqueza diretamente, o setor público é fundamental. Ele usa os impostos para fornecer serviços essenciais como: Saúde, educação, segurança pública, justiça, defesa; Construir infraestrutura: Estradas, portos, energia elétrica, saneamento básico, que são cruciais para que o setor privado possa operar eficientemente. Regulamentar o mercado: Criar leis e regras que garantam um ambiente justo e estável para os negócios e para os cidadãos. Redistribuir renda: Através de programas sociais, para garantir um mínimo de dignidade e oportunidades para todos.

A Importância Crucial do Empresário
Por outro lado, é o empresário que tem a capacidade de identificar uma necessidade e se arriscar para supri-la, é um agente transformador da economia, sem empresas, não há postos de trabalho, não há impostos para sustentar o setor público. São os empresários que contratam pessoas, pagam salários e movem a economia local e nacional. Valorizem os dois lados.

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