A vereadora Patricia Santos de Castro (PL), na última sessão da Câmara, solicitou mais uma vez informações ao Executivo sobre a UTI móvel, que chegou em Caçapava do Sul em março do ano passado e até o momento não está operando para atender a população.
Na ocasião, a vereadora solicitou informações sobre o não funcionamento do veículo, assim como, se possui os equipamentos completos para prestar os atendimentos necessários, e em caso de falta de equipamentos, a disponibilidade da listagem de equipamentos que falta para realizar os atendimentos.
Em março de 2021, a vereadora também fez um pedido de informação à Prefeitura para saber as razões do não funcionamento da ambulância, já que na época vivíamos um dos piores momentos da pandemia com o aumento significativo de mortes e casos, além das transferências que eram quase que diárias.
Na resposta a parlamentar, a Secretaria de Saúde disse que a ambulância tinha chegado sem alguns equipamentos, e que estavam aguardando a empresa vencedora da licitação entregar os equipamentos necessários para operar. A Prefeitura informou também na resposta, que a empresa tinha até 18 de março para fazer essas entregas, conforme o empenho datado de dezembro de 2020.
“Estamos preocupados, porque faz um ano que a UTI móvel foi anunciada e ainda não começou a funcionar. Neste período, passamos por três ondas de Covid, uma pior que a outra. O transporte dos pacientes em condições graves até o momento foi realizado por uma UTI móvel locada, enquanto a nossa está guardada, esperando equipamentos”, desabafou a vereadora.
No mês de julho do ano passado, a vereadora Patricia voltou a se manifestar na Tribuna da Câmara, para cobrar mais uma vez o Executivo sobre o não funcionamento da UTI móvel.
“No dia 06 de julho completou um ano do anúncio feito pelo prefeito para a compra da UTI móvel. Passados oito meses, o veículo finalmente chegou em Caçapava, mas até agora não está funcionando”, disse Patrícia.
De acordo com a vereadora, muitos anúncios foram feitos na véspera da eleição, mas ainda não foram concretizados.
“Os mais prejudicados com isso tudo é a população”, finalizou a vereadora.