Ainda ouvimos pessoas dizendo que a escolha de um presidente pouco afeta os destinos do país, que pouco ou quase nada muda com a eleição de um presidencial, seja quem for o escolhido, o que na verdade é um tremendo equívoco, sabemos que num sistema presidencialista quem tem a maior autoridade é o presidente, pelo menos isso deveria ser a verdade, mas no Brasil os congressistas ao longo dos anos foram tirando o poder do presidente, hoje se não houver maioria não há aprovação de projetos de origem presidencial, sem contar que o orçamento da União está em boa parte nas mãos dos deputados no Congresso Nacional que usam esses valores para atenderem suas bases ou seus currais eleitoral em alguns casos, mesmo assim o presidente ainda tem a caneta e muitas coisas passam por ele.
Mas com certeza uma eleição pode mudar muitas coisas, vivemos num mundo globalizados e o que pensa ou faz o presidente pode ser motivo de atrativo de investidores externos ou afastar esses e mesmo no mercado interno quem empreende se motiva a expandir ou retrair seus negócios conforme a percepção do que pensa o governo, se temos um governo que apoia o setor produtivo que sabe da importância desse para a economia na geração de riquezas que serão utilizadas no abastecimento interno e na exportação além de empregos, rendas e impostos que sustentarão a máquina pública e seus benefícios sociais, mais ativa a economia será e mais atrativa para novos empreendimentos, o contrário também é valido, se o governo desdenha do setor produtivo, não consegue enxergar quem realmente sustenta uma economia ai temos um cenário negativo e muito ruim.
Estamos sim preocupados com o que vem pela frente, hoje temos dois candidatos despontando no cenário presidencial, sabemos o que cada um já vez e por isso devemos ficar atentos, vivemos num cenário turbulento pós pandemia com uma economia mundial cheia de problemas de desabastecimento e com reflexo na inflação e geração de empregos. Aqui na América do Sul temos economias que escolheram caminhos errados e hoje estão literalmente falidas como Argentina e Venezuela, sem contar que tem outros países a caminho desse cenário.
Esperamos que o bem mais valioso que temos que é a Liberdade não seja comprometida pós eleição, que possamos continuar empreendendo e gerando riquezas sem as amarras e ranços que levaram países ricos do nosso continente a falirem totalmente.
