A Sessão Legislativa desta semana foi rápida mas nem por isso foi sem polêmicas.
DIÁRIAS – A mais cabeluda, no meu ponto de vista, foi mais uma cutucada que a vereadora Márcia Gervásio deu no prefeito Giovane Amestoy. Em mais um capítulo da novela, que poderia ser Mexicana, onde a protagonista foi atacada, caluniada e se rendeu às lágrimas em plenário em várias oportunidades – fato que foi comentário de um colega vereador que disse na sessão: «chorar dá voto» – Márcia Gervásio levou cópias do portal da prefeitura, onde apontou um crescimento exponencial nos valores das diárias do prefeito de Caçapava do Sul que saltou de R$ 4409,39 em 2017, para R$ 8228,35 em 2018 e de um de seus secretários que em 2017 recebeu R$ 3344,31, e em 2018, até o momento, já está em R$ 9801,85.
CAÇA-BURACOS – A operação caça-buracos, deflagrada por um grupo de vereadores caçapavanos, teve mais uma ação nesta semana. Mesmo sendo taxada de demagógica em redes sociais, a FPPRCS – Frente Parlamentar Pelas Ruas de Caçapava do Sul, já resolveu o problema em dois pontos da cidade. É pouco? Sim, mas é alguma coisa. É demagogia? Não sei, só sei que tive o desprazer de já ter caído nos dois orifícios, que hora não existem mais. Penso que valeu pela ação, não pelo discurso.
BIGODE – Um encontro promovido pelo PP na noite da terça-feira, 04 de setembro, reuniu centenas de pessoas junto a políticos da região e candidatos nesta eleição. Entre eles o presidente do Progressistas no RS, Celso Bernardi, que veio prestigiar o evento caçapavano. Daqui o ex-prefeito Otomar Vivian, em casa, recepcionava os simpatizantes. Há quem diga que é mais um passo à sua volta ao executivo caçapavano.
Voltando aos discursos em plenário:
Boca e Rosso não deixaram passar o tema Saúde e voltaram a falar do atendimento do hospital, bem como do valor que o mesmo recebe do executivo.
Marquinho Vivian falou do desgoverno e citou matéria que se refere ao secretário adjunto Cindinho e a justificativa de que o mesmo teria acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais e que as horas são compensadas, de diversas formas, inclusive em atividades da Ação Social. “Vão ter de fazer muitos eventos para compensar as horas que ele deve”, disse o presidente da Casa.
Marquinho também não quer que os vereadores assumam compromisso com o Executivo sem ter aval da Casa.