Reunião discute atendimento de saúde Básica do Município

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Responsáveis pelas unidades de atendimento básico de saúde do município de Caçapava do Sul, como médicos e enfermeiros e servidores da Secretaria de Saúde, Hospital, Policlínica, Pronto Atendimento, Centro Materno, CAPs e ESFs do município se reuniram na última segunda-feira (20) para discutirem ações de melhoria no atendimento da rede.De acordo com a Secretária de Saúde, Ines Salles, proponente da reunião, a ideia é de que todos os profissionais de saúde falem a mesma língua para melhorar o atendimento aos ususários do SUS, bem como promover a eficácia da Estratégias, senhas e também no protocolo de Manchester de toda a rede, para não sobrecarregar nenhuma unidade e poder prestar o socorro de maneira rápida e adequada.

Mais de 20 profissionais da saúde, de diversos setores, participaram da reunião, onde expuseram as principais demandas, as dificuldades e apresentaram propostas de melhorias do atendimento de toda a rede. Eles também puderam observar a planilha de atendimento de cada unidade do mês de agosto, identificando, assim, também, onde há maior número de atendimento fazendo ajustes necessários para sanar os problemas.“A Prefeitura sempre teve um contrato com hospital, que foi renovado neste ano, quando a nova Secretária assumiu, conversamos com ela da necessidade de melhorias no atendimento do P.A, cuja gestão estava embutida a do hospital, inclusive solicitando aumento do adágio aos médicos plantonistas, caso contrário, eles parariam o atendimento e o município ficaria sem o Pronto Atendimento”, disse Maria Helena Amado, direto do Hospital de Caridade Dr. Victor Lang.

“Após diálogo, e a nova gestão do P.A, pela primeira vez, em 7 anos, conseguimos corrigir o sobreaviso dos médicos, o que vai acarretar, inclusive, na melhoria do atendimento, isso sem gerar mais custo ao repasse que a Prefeitura já faz ao Hospital”, disse Adalgiso Malaguez, responsável pelo Pronto Atendimento.Ele também falou da necessidade de que o local preste um bom serviço para a população “independente do mais rico ou mais pobre da cidade, qualquer problema de saúde, o primeiro local a ser procurado é o Pronto Atendimento”, completou.

A maioria das reclamações em relação ao P.A é de que, apesar das campanhas de conscientização e do trabalho das agentes de saúde e dos servidores das ESFs, a população segue usando o local para atendimento de consultas, quando deveria ser usado somente em casos de emergência.Como uma das formas de solucionar o problema, em comum acordo, a equipe de profissionais da saúde reunida, decidiu implantar no Pronto Atendimento e Hospital o SIMUS, mesmo sistema usado na Secretaria de Saúde, que tem todo o prontuário eletrônico do paciente, mencionando da primeira consulta até o último exame.

“A sugestão da Secretaria é de que o P.A e Hospital façam uso desta tecnologia que temos a nosso dispor para agilizar o atendimento e também para ajudar no controle, assim, diminuiremos as consultas e passaremos a efetuar no PA, de fato, atendimento de emergência como deveria ser”, disse Maria Geni, completando a fala dos demais profissionais de que tem de ter uma regulação e melhor comunicação entre os profissionais para que seja respeitado o protocolo de Manchester e para que, pacientes que forem fazer consultas de rotinas, como vêm ocorrendo, sejam redirecionados para atendimento das ESFs, diminuindo assim a fila de espera e do atendimento do P.A e Policlínica.

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