Repetimos velhos hábitos como se estivéssemos no piloto automático, pois nosso cérebro assimila inconscientemente uma sequência de tarefas que realizamos todos os dias. Para poupar energia nos coloca na posição de seguir a rotina de maneira confortável, ou seja, não precisamos forçar muito o raciocínio para fazer o que sempre fazemos.
A grande questão é que a mudança de hábito é extremamente difícil, pois precisamos quebrar a linha do conforto e buscar repetir as novas atividades a ponto de tornarem-se confortáveis para o cérebro. Precisamos querer muito essa mudança para levantar o comprometimento com o resultado que queremos, senão nada acontece.
Analisem o processo de dieta, por exemplo, sabemos que não estamos satisfeitas com nosso peso, num determinado momento resolvemos dar um basta e emagrecer, após uma semana de comprometimento, o cérebro manda sinais de como é delicioso comer aquele bolo de chocolate que estamos acostumadas toda semana e por ser o mais confortável para o momento, cedemos a pressão e mandamos a dieta às favas. Sem comprometimento de pelo menos vinte e um dias de repetição da mesma tarefa, voltamos ao comportamento habitual e não atingimos o resultado desejado.
Para completar, terceirizamos culpas para justificar nossa falta de esforço, alegando que não conseguimos emagrecer devido ao nosso metabolismo. Falamos isso ao terminar um copo de refrigerante, sem perceber que o real problema é o nosso comportamento. Retirando casos que envolvem problemas de saúde onde a obesidade é uma doença, temos diversos casos onde o verdadeiro problema é a instalação de hábitos ruins no cérebro.
Defina o que é verdadeiramente importante para você e crie rotinas que favoreçam novos hábitos. Algo que gere resultados melhores na vida pessoal e profissional. Você vai se surpreender.