A Prefeitura de Caçapava do Sul promoveu nesta quinta-feira, dia 14, no Instituto Municipal de Educação, uma Audiência Pública para discutir melhorias de atendimento do setor de Maternidade no âmbito Municipal desde o pré-natal até o pós-nascimento com intuito de dialogar com a comunidade Caçapavana melhorias e ideias na humanização dos atendimentos e procedimentos realizados.
Foram convidados para o debate, representantes do Coletivo Mães Caçapava do Sul; da direção do Hospital de Caridade Dr. Victor Lang; da Secretaria de Saúde Municipal; da Câmara de Vereadores, através da Comissão de Saúde; da Promotoria de Justiça e do Coletivo Nacional de Enfrentamento à Violência Obstétrica Nascer Direito e com o intuito de discussão de propostas de melhorias no setor debatido. Também foram abertos espaços de falas da comunidade presente, e apresentados depoimentos de mães pelo Coletivo e de Legislação pela Promotoria.
Cada órgão, ou entidade representativa da mesa de autoridades, teve o mesmo tempo de exposição de argumentos e, após, foi aberto o debate pelo o Coletivo de Mães Caçapava do Sul, através da representantes Daiane Dutra, Maiara Rosa e da Coordenadora Nacional do Coletivo Nascer Direito, Laura Cardoso, que abordaram o manifesto pelo parto humanizado e por técnicas atuais garantidas por lei durante a gestação e partos e acerca de sete denúncias protocoladas no Ministério Público, que esta representado pelo promotor de Justica, Dr Gabriel Capelani.
O hospital de Caridade Dr. Victor Lang, que estava representado pelo diretor clínico, médico-anestesiologista, Jeferson Devens, com a presidência Florêncio Monego e Maria Helena Amado (Secretária Executiva) presente na plateia, falou em nome da instituição, e que a direção clínica está aberta ao diálogo para que, conforme os protocolos já existentes, sejam discutidas mudanças que forem necessárias, sempre prezando à vida, e, se necessário, com andamento jurídico se identificado pelo Ministério Público algum procedimento inadequado nos atendimentos.
O prefeito Giovani Amestoy, juntamente com a Secretária de Saúde, Inês Salles, falaram da proposição da Audiência entre o Coletivo e Hospital como legítimas manifestações de interesses da comunidade e classes representadas e que, cabe ao Poder Executivo, além da garantia do acesso à saúde prevista na Constituição, o acompanhamento destes procedimentos, em parte realizados pelo SUS, e em partes realizados de forma contratada via hospital para garantir à população o acesso e direito à saúde, em especial, às mães caçapavanas, seus filhos e familiares, o acesso a esse momento especial às famílias de garantia de vida.
Participaram da audiência mais de 50 pessoas, dentre elas os Secretários Aristides Costa (Educação), Cássia Freitas (Geral), Aline Medeiros (Adjunta Saúde), Luciano Pavanatto (Procurador Geral Municipal); os vereadores Patrícia Castro (Presidindo a comissão de Saúde do legislativo), Antônio de Almeida Filho (Lelo-MDB) e Mirella Biacchi (PDT); do Conselho Municipal de Saúde estavam o Presidente Ademar Wagner, Ligia Maria Oliveira, Juliano Porto e Júlio Dias; Caroline Minetto (Coordenadora de Atenção Básica à Saúde) e demais representantes do Coletivo e da comunidade Caçapavana.