A ineficiência do Estado fica evidente
O que já sabíamos ficou visível com as inundações recentes em nosso estado, o papel dos nossos governantes de disponibilizar a ajuda aos necessitados, não tem passado de discursos politiqueiros. Assim como foi no ano passado que prometeram e nada fizeram aos desabrigados e desalojados. Mais uma vez quem deveria proteger e ajudar na reconstrução já que tem a máquina e os tributos bilionários arrecadados, pouco fez, o que mais teve foi promessas em reuniões de comitês políticos e discursos evasivos. Agora voltam a fazer novas promessas e mais uma vez deixarão o povo na mão. Nosso estado é muito bom e cobrar imposto, gastar muito pagando funcionalismo público, muitos com altos salários, além disso, gasta exageradamente com obras públicas de custos elevadíssimos. Nosso setor público nas três esferas é muito bom em dificultar a vida de quem empreende, dos verdadeiros geradores de renda e emprego, pouco ou nada faz para ajudar no progresso das pessoas e empresas.
A grande ajuda está vindo de empresários, voluntários e da comunidade
Quem está fazendo a diferença em salvar vidas são os voluntários, conversando com pessoas que estão ajudando nos resgates o que ouvimos deles é que o estado não tem estrutura nenhuma para ajudar nesses momentos, a defesa civil praticamente não tem contingente, na maioria das vezes é formada por uma ou duas pessoas, sem qualquer tipo de equipamentos. O Exército que tem um contingente grande, praticamente não está ajudando, fazendo um parêntese, para que serve o exército hoje, para brincar de arco e flexa? Quem realmente está fazendo o serviço são as pessoas das comunidades, onde muitos voluntários do Brasil inteiro aqui estão com seus equipamentos privados, barcos, lanchas entre outros. São empresários que lideram os grandes volumes de arrecadação, mostrando mais uma vez a força de quem produz.
Uma exceção fica com os nossos Bombeiros e Brigada Militar
Mas não podemos fazer injustiça com os nossos heróis do corpo de bombeiros que enfrentam desafios imensos para ajudar nos resgates, claro que temos outros agentes vinculados ao setor público que estão se doando ao máximo nessa missão de salvamento. A minha crítica é para o estado que cobra muito e entrega pouco, que não preparou as comunidades para um desastre como esse e pouco tem feito a não ser o nosso governador dando uma de meteorologista.
A pior parte está por vir, o recomeço
As enchentes irão passar, ficará a destruição, para muitos nada sobrará a não ser lembranças do antigo lar. São lares totalmente perdidos, empresas destruídas, fontes de renda e empregos em risco, tudo acabou num piscar de olhos. Nesse momento o grande líder da reconstrução deveria ser o estado, mas não acredito, nem em ajudas que prometem, sabemos que pouco ou quase nada virá. A hora do retorno vai ser a parte mais crítica, nesse momento toda a ajuda será muito importante, para que as pessoas tenham esperança de um novo recomeço. O bom é ver muitas doações vindas de outros estados e até mesmo países. Ver a força da comunidade de voluntários que não mede esforço para ajudar. Força RGS.
