A arrecadação do governo federal no ano de 2024 com um total de R$ 2,7 trilhões. Este valor representa um crescimento real (já descontada a inflação) de 9,6% na comparação com os números de 2023.
Por trás do resultado estão fatores como a volta da tributação sobre combustíveis mas, principalmente, a influência das variáveis macroeconômicas. Ou seja, o crescimento da economia.
Em 2024, a produção industrial cresceu 3,22%; a venda de bens, 3,97%; e a venda de serviços, 2,9%. O valor em dólar das importações teve resultado positivo de 8,65% e o crescimento da massa salarial ficou em 11,78%.
As maiores altas nominais de arrecadação em 2024 se deram nas áreas de comércio atacadista, que recolheu R$ 171,285 bilhões; entidades financeiras, R$ 288,621 bilhões; combustíveis, R$ 105,354 bilhões; atividades auxiliares do setor financeiro, R$ 86,044 bilhões; e fabricação de automóveis, com R$ 63,907 bilhões.
Uma Receita Federal parceira do povo
Em entrevista coletiva para apresentar os dados, o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas disse o seguinte:
“Esse resultado reflete uma Receita Federal menos repressiva e mais orientadora do contribuinte, atuando na desoneração do pequeno contribuinte, do empresário produtivo e focando a fiscalização e arrecadação naqueles que antes não contribuíam com a uma parcela justa, especificamente nas grandes rendas passivas no Brasil, na tributação dos super-ricos.”
“Trabalhamos para trazer para a tributação aqueles que não estavam, trazer para a tributação aqueles com patrimônio de centenas de milhões de reais em fundos fechados, em outros países, e que nunca recolheram.”
Resumindo:
A Receita Federal vem focando em orientar os contribuintes e promover a conformidade tributária de forma parceira e esclarecedora.
Além disso, o sistema tributário como um todo vem sofrendo uma reorientação para focar em quem mais ganha, e que historicamente sempre menos pagou imposto, para que se possa aliviar a carga do povo em geral.
Barreirinhas deixou isso bem claro: “Perceba que não estamos falando de aumento de carga tributária. Estamos falando de fazer com que pessoas que tinham patrimônio na casa de centenas de milhões de reais em outros países passem a recolher como a classe média sempre recolheu. É uma medida de justiça fiscal na veia.”