DESEJOS – O prefeito Giovane Amestoy completou mais um ano de vida nesta semana. Ouvi dizer que entre tantos cumprimentos e questionamentos do que seria o melhor presente, ele tem pensado bem forte em sentar na cadeira de presidente da FAMURS. Para isso Amestoy já deu os primeiros passos: se afastou da AGM e tem conversado bem de perto com os grandes nomes do PDT no estado. Quem sabe o que passou na cabeça do prefeito na hora de apagar as velinhas?
INSS – O vereador Sidinei Menezes – Pirola – PP – busca mobilizar a região para que não ocorra o fechamento da agência do INSS em Caçapava do Sul. Ele alertou que não há interesse em manter a agência ativa e isso afetaria não somente os cidadãos de Caçapava, mas também de toda a região, inclusive São Sepé.
MEIO MILHÃO – Pirola questionou em plenário sobre equipamentos que estão sendo usados no Hospital Victor Lang e que foram adquiridos pelo município. Eles teriam custado cerca de um milhão de reais e são usados por pessoas que tem como pagar os exames e não os que usam o SUS. Pirola alertou para os números: hoje 210 pessoas esperam ser atendidas em alta e média complexidade.
DIVA-GAR – Marquinho Vivian – MDB – falou que recursos conseguidos através de pleito de vereadores de Caçapava do Sul a parlamentares para o município adquirir veículos e calçar ruas podem ser perdidos. Para Marquinho, a perda desses recursos, garantidos por emendas parlamentares, é o cúmulo da ineficiência. As datas finais estão chegando e faltam projetos. Ele afirma que as forças políticas têm compromisso em se unir para terminar a obra da Lima e Silva.
ABANDONO – Ricardo Rosso (PP) lembrou que, entre os problemas causados pelo abandono nas obras da Av. Lima e Silva está a segurança dos alunos. Eles estão desprotegidos ao atravessar a via face a correria dos veículos no local. Paulo Pereira (PDT) disse que o município tem conhecimento dos problemas da avenida e que manteve contato com o Chefe da Casa Civil, o caçapavano Otomar Vivian. O problema está no valor que foi estornado pelo estado no fim do mandato Sartori. “O município pagou sua parte e administração não pode colocar quebra molas”, disse Paulinho. Silvio Tondo (PP) garantiu que o prefeito pode sim, autorizar a construção de quebra molas se comprovada a necessidade.
ESTÁTUA – Caio Casanova (SDD) vê cada vez mais difícil a inauguração de uma estátua do ex-prefeito Otomar Vivian (sugestão em tom de brincadeira, dada pelo vereador incrédulo) ao final da obra da Lima e Silva. Caio disse ter aprendido que “em Caçapava nada está tão ruim, que não possa piorar”, INSS, Saúde e Lima e Silva. Aqui, quando se arrumam os buracos, começa a correria! Só acredito vendo! Disse.
APAGADO – Zilmar Araújo – Mano (PP) disse que uma amiga foi multada por que estava com farol apagado na Av. Coriolano Castro. Só multam. A cidade está abandonada. Sobre os problemas no cemitério, não sabe mais a quem recorrer pois a prefeitura não tem, se quer, pedreiro para fechar um túmulo.
BLOQUEADO – O presidente da Casa, Silvio Tondo (PP), falando sobre o orçamento do município, disse que o Executivo garantiu que o valor seria atingido, sendo assim a Casa fez emenda de trezentos e cinquenta mil para cirurgias então…
O presidente demonstrou-se preocupado pelo município estar no cadastro de inadimplentes. Não receber recursos por falta de documentação traz preocupação. Paulinho afirmou que os problemas estão sendo resolvidos.
UM CACO! – Um outro tema que deu o que falar na sessão foi levantado pelo vereador Rosso. Ele fez requerimento solicitando informações sobre um veículo de transporte escolar no município, que faz a linha do Duraznal, o qual está circulando de forma precária. Imediatamente Mano lembrou que há poucos dias foi feita vistoria no veículo. Luiz Fernando Boca Torres (PT) saltou e disse que não é possível apenas um mês depois da vistoria o ônibus estar sucateado. “Ou o ônibus vistoriado não é o mesmo dos problemas?” Perguntou. Relatou que ao fazer o contorno do trevo a porta abre por conta. “Isso é muito sério. O ônibus é um caco, é um caco! E os CCs que têm de fiscalizar, o que estão fazendo?” Caio disse que é fácil fiscalizar, basta querer. Mariano disse que a comissão de educação, que preside, vai buscar a responsabilidade, pois como num dia tem cinto e noutro não tem. “Como é isso?” Sílvio pediu cobrança do Executivo e também do engenheiro responsável.
