A Palavra do Machado

Colunistas Geral Política

Coluna publicada na edição do jornal A Palavra Regional de 01/11/2018

Saúde mais uma vez foi alvo de críticas da maioria dos vereadores, sendo o alvo principal o atendimento do Pronto Atendimento em Caçapava do Sul.

O vereador Alex Vargas – PP – foi contundente e disse que a farmácia da prefeitura poderia se transferida para uma salinha abaixo da prefeitura, pois não tem remédio. E mais, estão querendo trocar de um lugar cujo aluguel e de 3 mil por um de 6mil. Quem gere a saúde do município é o prefeito e a secretária de Saúde do município.
    Vamos contratar um curandeiro disse Luiz Fernando Boca Torres – PT – se referindo ao mal atendimento de médico em Caçapava.
Marquinho Vivian – MDB – Presidente da Casa, disse que Caçapava gasta de 3 a 4 milhões de reais por ano em saúde e o que falta neste setor é gestão.
Jussarette Vargas – PP – também falou da saúde: No PA não tem bom atendimento e nem sorriso no rosto, se referindo que o atendimento tem que ser mudado.
Já, Paulo Pereira, PDT, disse que o município cumpre rigorosamente o contrato com o PA e estão cobrando da prefeitura sendo que o responsável é o hospital. E disse mais: “que o cidadão vá cobrar no hospital e não do prefeito”. Isso pegou pesado e os colegas revidaram ao ponto de Paulinho dizer que foi mal interpretado.
Marquinho disse que o responsável é sim o prefeito e a secretária, pois o dinheiro é público e está sendo pago em dia!
Caio Casanova – SD – Sugeriu que a empresa que está fazendo a estátua de Renato Gaúcho, faça uma estátua de Otomar Vivian na entrada da cidade caso a obra da Avenida Lima e Silva seja concluída.
Mariano Teixeira – PP – falou sobre o empenho dos vereadores em buscar emendas e da falta de união dos poderes. Lembrou que, quando o vice prefeito estava em exercício, abriu as portas para os vereadores em busca de recursos mas o prefeito Giovane Amestoy falou genericamente o apoio dos vereadores a obra da Lima e Silva.
Marcia Gervásio comentou sobre o atropelamento de uma égua no Forte. Fato que é recorrente, e que tem um projeto quase pronto para regulamentar a apreensão de animais de grande porte. “As pessoas acham que o Forte é zona rural. Tem cavalos e vacas soltas o tempo todo”, disse a vereadora.
Ricardo Rosso – PP – pegou a bola picando e disse que gostaria que Márcia tenha mais sorte com esse anima, visto que numa outra vez, a vereadora ficou como fiel depositária de um burro e ele morreu!
Márcia, não gostou do comentário do colega e respondeu que ele sabia que o burro morreu gordo e feliz, fatalmente atingido por um raio na cabeça.
Beleza falou sobre o grande número de animais nas ruas.

Alex, cutucou Paulo Pereira e o desafiou a dizer, naquele momento, onde estão as equipes da prefeitura. O vereador Paulinho preferiu não comentar.

Coluna publicada na edição do jornal A Palavra Regional de 25/10/2018

Não tenho certeza, mas acho que os ânimos na Casa do Povo voltaram a ficar mais acirrados por conta do forte vento que tem soprado. A diferença é que, segundo o dito popular, depois do Dia de Finados o vento para. Já a tensão na Câmara…

TENSO – Sem dúvida o momento mais polêmico da sessão foi quando a vereadora Márcia Gervásio – PDT – soltou o verbo e falou palavras, em tom de denúncia, que arrepiaram até quem estava sentado nos bancos da praça da matriz. Márcia, entre outras coisas disse que havia superfaturamento na prefeitura. Paulinho Pereira -PDT –  saltou e disse que o que ela falando era grave e que a colega teria de provar o que estava dizendo. “Prevaricação é crime, vai ter de provar o que disse”. falou. Já o vereador Caio Casanova, alertou para que a colega tomasse cuidado com as palavras ditas em plenário. “Se tem superfaturamento tem que investigar”, disse Caio. Ele ainda lembrou que está na Casa há cinco mandatos e tá tudo a mesma coisa.

BANHEIRO DE LUXO – O estopim do pronunciamento de Márcia teria tido origem na afirmação do vereador Ricardo Rosso que teria ficado sabendo que os módulos sanitários que, anteriormente teriam custo unitário em torno de 4mil reais, agora passaram a ser de 11mil. Não sei quem disse, mas este colunista, ouviu, em tom sarcástico, que a instalação sanitária agora teria até banheira de hidromassagem.

QUANTAS – Um ponto levantado pelo vereador Sílvio Beleza Tondo – PP – tratou sobre a quantidade de máquinas à disposição do Executivo para a realização de obras. Mais uma vez a matemática não fechou. Conforme o vereador, a própria Secretaria não saberia quantas máquinas estão em funcionamento nem onde estão trabalhando. Beleza quer transparência no trabalho da secretaria.

DIA SEGUINTE – Além disso o vereador Alex Vargas – MDB – que tem manifestado sua opinião contundente, cada vez mais, falou sobre o pedido inusitado do chefe de gabinete ao solicitar aos vereadores que os mesmos assinassem documento para transferir máquina de um local para outro. Isso não é atribuição de vereador! Não tem essa de estar assinando papel pra levar ou trazer máquina. E mais, Alex disse que a Secretaria não tem sequer um planejamento para o dia seguinte. Como pode isso? Disse o vereador.

PROTESTO – Mariano disse que quer ver quem vai lhe impedir de se manifestar e sobre o protesto realizado na quinta-feira passada, o vereador disse que tratava-se de um manifesto organizado pelo MSE – Movimento dos Sem Estradas.

TROPEADA – Ricardo Rosso – PP – disse que foi chamado por um pecuarista que, de forma áspera, lhe contou que teve de levar seu gado por mais de 2Km para ser carregado. O vereador lembrou que isso afeta o rendimento dos animais que são vendidos à peso.

PRONTO ATENDIMENTO – A vereadora Jussarete Vargas está disposta a debater as questões de saúde em Caçapava. Entre os temas prioritários a vereadora acredita que seja uma avaliação no P.A.

DE OLHO – O presidente da Casa, Marquinho Vivian – MDB – disse que a Câmara tem projeto que destina 700mil reais para a saúde, mas para que isso ocorra tudo tem que ser bem avaliado pois o P.A., cada vez tem apresentado pior desempenho.
Não sei se foi em tom de pergunta ou afirmação, mas Rosso disse que, em breve, a Primeira Dama deve receber do prefeito Amestoy uma secretaria. Aliás, coincidência ou não, a partir da chegada em plenário da da Primeira Dama as críticas diminuíram. Seria estratégia?

INSS – Marquinho Vivian pediu aos colegas que há necessidade de interceder pelo posto de atendimento do INSS de Caçapava do Sul, pois há risco de ser fechado. Conforme Marquinho, perícias estão sendo feitas somente em Santa Maria. O problema seria a falta de servidores.
Beleza lembrou que o Legislativo indicou recursos para conclusão da creche da Vila Henriques e convidou os colegas passem em frente a obra para ver a situação.

DEVAGAR – O vereador Luiz Fernando Boca Torres não se conteve e falou sobre os recursos e obras que podem ser perdido por conta de projetos atrasados, fios de luz furtados da Fonte do Mato que não tem segurança e da falta de grama no Campo da Promorar.

Edição do Jornal A Palavra Regional de 24/10/2018

Um protesto de moradores da região da Picada Grande deu o que falar nas redes sociais. Tão logo a notícia sobre a interdição da estrada foi se propagando, os comentários nas postagens já demonstravam que a polêmica tava só iniciando. Executivo de um lado, Legislativo de outro.
Transporte – Uma denúncia feita por usuários do transporte escolar do município ao vereador Boca estremeceu o plenário da Câmara na última sessão. Segundo duas alunas, menores de idade, o transporte estaria sendo feito por um veículo que não era o contratado para realizar o serviço e, além disso, houveram diversas discussões com o motorista. A Comissão de Educação da Câmara já está de olho e deve se pronunciar em seguida.
Como de costume muitas farpas voaram no plenário:
>>> Marquinho Vivian, presidente da Casa, falando sobre pedidos feitos por vereadores ao Secretário de Obras disse que para ele (Paulo Henriques) só vai pedir uma coisa: que ele saia!
>>> Márcia Gervásio disse que todo mundo sabe de quem são as vacas soltas nas ruas das Minas do Camaquã, o que não se sabe é por que ninguém toma providências.
>>> Mariano Teixeira disse que um produtor rural adquiriu cinco cargas de calcário e ao receber a segunda, em sua propriedade no interior do município, teve a infeliz notícia de que o caminhoneiro se negava a entregar o resto da carga, em razão do péssimo estado da estrada.
>>> Boca Torres, com uma planilha em mãos, informou que o executivo teria gasto um “dinheirão” em salgadinhos num concurso de borregas.
>>> Beleza disse que é uma pena que dentro de toda a programação do aniversário de Caçapava do Sul não tenha nenhum convite para inauguração de obras da prefeitura.

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