Patricia e Marquinhos solicitaram informações sobre a Farmácia Municipal

Caçapava do Sul Câmara de Vereadores de Caçapava do Sul Geral

Através do Pedido de Informação 101/2022, Patrícia Castro (PL) e Marco Vivian (MDB), encaminharam ao Poder Executivo questionamentos sobre a disponibilidade de medicamentos gratuitos na Farmácia do município.
Motivados por queixas de membros da comunidade em seus respectivos gabinetes, os vereadores acima citados, na sessão plenária de quinta-feira (27), submeteram o Pedido de Informação que questiona a Prefeitura Municipal sobre o estoque de medicamentos disponíveis a população de Caçapava do Sul.
O documento que solicita esclarecimentos vem com as seguintes interrogações:
1- Referente a Farmácia Municipal, quais medicamentos são disponibilizados para a população?
2- Existem falta de medicamentos? Quais?
3- Quais as providências estão sendo tomadas, pelo Executivo, para melhorar esse quadro?
Lembrando que no âmbito do SUS, os medicamentos disponíveis para o tratamento de doenças ou de agravos são aqueles padronizados na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). O município fornece medicamentos do componente Básico da Assistência Farmacêutica. Este é o grupo que contém os medicamentos e insumos destinados ao tratamento precoce e adequado dos problemas mais comuns e/ou prioritários, passíveis de atendimento em nível básico. Para o munícipe receber medicamentos em uma das Farmácias Básicas é necessário apresentar receituário médico credenciado pelo SUS e cartão nacional de saúde (CNS) do Município.
Em sua fala na manhã de quinta-feira (27), na rádio Caçapava, Patricia ressaltou que é uma situação muita séria de saúde pública. A vereadora enfatizou que antibióticos básicos, analgésicos, antitérmicos, reguladores de hipertensão, entre outros, não estão sendo fornecidos pela farmácia municipal de Caçapava do Sul. Ela diz que isto não está associado a problemas de distribuição, já que, comercialmente estão todos com venda disponível em farmácias privadas.
“Não tem ibruprofeno gotas, como as mães agem sem ter essa medicação para seus filhos? No posto de saúde, quando exerço a odontologia, sou obrigada a dar duas receitas com opções de medicamentos básicos para que o paciente possa pesquisar a opção menos impactante em seu orçamento. Deixam de comprar alimentos, pagar contas básicas, para poder realizar um tratamento médico”, disse a parlamentar.
Em Plenária, a vereadora recebeu o apoio dos colegas sobre o assunto, se manifestaram Silvio Tondo (PP) e Caio Casanova (PDT). Mariano Teixeira (PP) usou a fala para apresentar uma situação ocorrida onde um paciente do SUS recebeu um receituário com seis medicações e não obteve nenhuma gratuitamente.
O Pedido de Informação em questão foi apreciado por unanimidade e segue o tramite para Prefeitura Municipal.

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