A Casa de Cultura Juarez Teixeira (CCJT) celebra este mês um ano de funcionamento. Para comemorar a data, serão realizados vários eventos, entre eles o primeiro brique da Casa, o Brique das Estações/Edição Primavera, no dia 15 de outubro. Também estão previstas uma exposição de fotografias sobre os índios do Xingu (Kuarup) e outra com imagens e objetos relacionados com a história do futebol na cidade (Caçapava do Sul de Chuteiras), alem de uma oficina de confecção de bonecas.
DIA 15 DE OUTUBRO – BRIQUE DAS ESTAÇÕES/PRIMAVERA
O Brique das Estações será realizado em parceria com o Mercado Espaço Cultural e a Prefeitura Municipal, com o apoio do Geoparque Caçapava. A ideia é implementar na cidade uma feira nos moldes do Brique de Porto Alegre e da Vila Belga, em Santa Maria. A iniciativa nasceu no antigo Mercado Cultural da rua Riachuelo, em 2019/2020, mas foi interrompida pela pandemia. O objetivo agora é que a atividade seja retomada de forma conjunta e ocorra em cada estação do ano. O evento irá reunir objetos e carros antigos, artesanato, gastronomia, brechós, artes e música, com apresentações do projeto Música na Praça, produzido pelo músico Duda Brito, do Coral e da Banda do município. Quem quiser participar, é só contatar com a organização do evento pelo whatsapp 55 996961582 ou 61 998206943. Atividade gratuita.
DIAS 18 E 19 DE OUTUBRO – OFICINA DE BONECAS
Oficina de bonecas de pano com a artesã Adriane Dalfolo, de Brasília. Serão duas tardes, das 14h às 17h, para a criação de uma boneca a partir do zero. Não é preciso ter experiência prévia. Atividade paga (100 reais).
DIA 19 DE OUTUBRO – INAUGURAÇÃO MOSTRA KUARUP
Dia 19, às 18h, será realizada a inauguração da mostra fotográfica “Kuarup”, com imagens dos repórteres fotográficos Paulo de Araújo, santa-mariense radicado em Brasília, e Pena Filho, fotógrafo catarinense radicado em Porto Alegre. As fotografias celebram os dez anos da expedição que os dois fizeram à cerimônia do Kuarup, no Parque Nacional do Xingu, em 2012. Esta mostra foi apresentada em vários países da Europa, como França, Áustria e Eslováquia. No mesmo dia, às 18h30, o fotógrafo Paulo de Araújo participa de um bate-papo com o público, no pátio da Casa de Cultura.
O Kuarup é uma madeira que dá nome a um ritual indígena, cujo significado para os índios é a despedida dos mortos e encerramento do período de luto. É uma festa muito importante que acontece uma vez por ano no Parque Indígena do Alto Xingu e dura dois dias. Durante as celebrações há comida, danças, cânticos, rezas e o momento das lamentações, quando na aldeia são erguidos troncos de madeira pintados e enfeitados com faixas de cor amarela e vermelha e alguns objetos do morto. Cada tronco representa um morto. O ritual do Kuarup é realizado uma vez por ano, entre os meses de julho e setembro.
DIA 21 DE OUTUBRO – INAUGURAÇÃO CAÇAPAVA DE CHUTEIRAS
Na sexta-feira, 21, a Casa de Cultura, em parceria coma a Secretaria de Cultura e Turismo de Caçapava do Sul, por meio do Arquivo Histórico Municipal Nicolau da Silveira Abrão, inaugura a mostra “Caçapava de Chuteiras”, que contará a história do futebol na cidade. A exposição reúne objetos como camisetas, troféus, medalhas, bandeiras, recortes de jornais e fotografias dos primeiros times da cidade, como Caçapava , Aymoré, Floriano, Gaúcho, Coríntians e Camaquã, além de imagens do futebol contemporâneo, cedidas pela Coordenadoria Municipal Esportiva (CMD).
Um dos destaques é a homenagem ao atleta Luís Carlos Melo Lopes, o Caçapava, ídolo do Internacional na década de 1970. Falecido aos 61 anos, em 2016, foi um dos maiores craques do Inter. Na mostra, serão expostas cópias de documentos relacionados ao jogador, emprestadas gentilmente pela família do jogador, pelo Arquivo Histórico do Internacional e pelo consulado do clube em Caçapava do Sul.
A exposição vai lembrar ainda de outro jogador da terra, Sérgio do Amaral Meirelles (1939-1995), que também ficou conhecido como Caçapava e foi hexacampeão gaúcho pelo Grêmio em 1966. Ele começou sua carreira profissional em Santana do Livramento (14 de Julho), passou pelo Brasil de Pelotas, onde ficou até 1966, e foi para o Grêmio. Jogou ainda no Pelotas, por quatro temporadas, encerrando a carreira.