Diário de bordo da expedição Atacama

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Quem quer conhecer um lugar precisa fazer de três maneiras de carro de avião ou de moto poderia ainda ser fazendo mochilão andando a pé nesse caso a nossa viagem foi de moto.
Somos quatro amigos que adoramos motocicletas e saímos de Caçapava do Sul dia 20 de janeiro em direção ao deserto do Atacama. No nosso caso ou no meu em específico, é a terceira vez que faço essa viagem.


Motos prontas, carregadas com aquilo que se precisa levar: o mínimo. Pois quem viaja de moto não tem espaço para levar grandes bagagens. Partimos em direção a primeira parte da viagem que era Uruguaiana. Nesse dia pegamos calor intenso chegando aos 40 graus.
No dia 21, sábado, levantamos cedo 5 da manhã e fomos para fazer a aduana e entrar na Argentina. Ainda bem que vamos cedo porque logo que chegamos a fila se tornou imensa. Até que foi rápido dessa vez.
Papelada feita, subimos nas nossas motos e partimos em direção ao nosso destino. Nesse trecho inicial dentro da Argentina pegamos muita seca. O gado aquelas pastagens não sei o que comem. É triste ver o tamanho da seca na região em que nós passamos dentro da Argentina, que aparentemente está cada vez mais pobre. Já é a terceira vez que eu passo nessa região e é nítido que a pobreza tem aumentado. Tanto nas casas simples de quem mora na região quanto o maquinário que é usado nas plantações. O tipo de automóvel antigo que as pessoas usam parece o Uruguai lá dos anos 40. Camionetas antigas, caminhões com 30 ou 40 anos de uso. As motocicletas utilizadas pelo argentinos são motos de baixa cilindradas cinquentinha no máximo 100cc. Não se vê uma moto maior, não se vê um carro novo.
Outro ponto importante falar da Argentina são as suas estradas normalmente ótimas excelente piso tirando uma parte entre Corrientes e Salta. Mais próximo a Salta que é um pouco ruim mas as auto-estradas são ótimas, excelentes.
Entre Uruguaiana ou seja Passo de Los Libres até Corrientes a região de Correntes o que impera é a pecuária com grandes extensões decorrentes em direção ao noroeste é uma região de alagada a região da Pampa do Inferno com savanas onde a pecuária pobre se cria mas de pouco uso alguma agricultura
Chegando em Salto uma cidade enorme ao pé da Cordilheira dos Andes logo depois vem a fronteira, mas antes tem a Cordilheira dos Andes na Argentina depois vem Passo de Jama, que é a divisa com o Chile em direção ao São Pedro do Atacama novamente a Cordilheira dos Andes
O Chile, na região de Santiago, no norte, é apenas um deserto. Quando saímos da aduana que entra no Chile pelo lado argentino em direção ao Atacama tudo é apenas deserto, muito vento. Muito quente de dia e frio à noite. O que se encontra são apenas lhamas e burros nada mais.
O que tem para ver em São Pedro do Atacama?
Além do deserto e da Cordilheira dos Andes tem lagoas salgadas paisagens lindas os salários que são lagoas onde você pode tomar banho sem medo de se afogar já que a densidade do sal não permite que você afunde. Há muitos passeios prontos para levar você a vários lugares da região
As dificuldades para quem vem de moto as distâncias questão do combustível altitude que leva os motores das motos a perder rendimento a questão da oxigenação tontura e cansaço sem contar é claro com enormes quantidades de curvas acentuadas das Cordilheiras subidas e descidas, o gelo e os perigos dos animais soltos na estrada.
Até a próxima semana!

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