Estou endividado e agora?

Colunistas Geral

O elevado grau de endividamento dos brasileiros é assustador. Nesse artigo quero falar sobre as principais causas e consequências, tanto para o endividado, quanto para a economia como um todo.
Esta situação tem sido resultado da combinação de fatores econômicos, sociais e individuais que somados foram responsáveis pelo endividamento altíssimo do brasileiro.
Sem medo de errar diria que é a falta de gestão do orçamento familiar tem sido o principal fator de desajustes, onde os controles financeiros inexistem, aliados a isso temos a indisciplina financeira que é na maioria da vezes praticada pelo consumo compulsivo ou por impulso.
As consequências são desastrosas tanto no emocional quanto no financeiro, levando o brasileiro a uma situação de inanição econômica mais um stress emocional que atinge o convívio familiar.
A pandemia desajustou a economia e como consequência os juros foram elevados, muito ruim para quem compra no crediário e viu seu poder aquisitivo ser reduzido não apenas pela suba dos preços, mas também pelo acréscimo dos juros nos produtos e serviços.
Podemos colocar ainda como fator de desequilíbrio o fechamento forçado das empresas durante a pandemia, o desemprego gerado e a redução da renda do trabalhador foram consequências.
Para sair dessa situação temos medidas educativas, técnicas e comportamentais que juntas irão criar um novo modo de gerenciar as questões financeiras do orçamento pessoal.
Entender um pouco mais de educação financeira, fazer um controle mesmo que simples de tudo o que paga e recebe, a ponto de identificar qual o resultado final em cada mês é fundamental.
No caso do endividamento o primeiro passo é mapear as dívidas, listar tudo o que tem de valores a pagar, com seus respectivos prazos e vencimentos.
Num segundo momento é fazer uma renegociação visando prazos mais dilatados para que dessa forma caiba no orçamento mensal. Claro que nessa negociação deverá ser dado prioridades os pagamentos essenciais como: energia elétrica, água, aluguel, alimentação, escola, saúde etc.
Cortar despesas ou reduzir gastos é a primeira alternativa para que no final de cada mês existam sobras que serão destinadas a pagar dívidas, sempre há como reduzir gastos, mesmo na alimentação, basta estudar pesquisar o que precisa comprar, dispensar produtos que não agregam nada e que são apenas supérfluos na sua alimentação.
O grande segredo no momento de realizar uma redução dos gastos é entender qual o padrão de vida você pode ter, nesse padrão não é permitido seguir praticando gastos de ostentação, não em situação de endividamento, quando falo de ostentação, falo de coisas simples mas que podem ser causas do endividamento, como ter um carro para passear, frequentar restaurantes ou barzinhos, comprar roupas de marca, consumir bebidas de álcool sistematicamente, usar um celular de última geração, entre tantos outros que são praticados normalmente e que são portas de saídas de boa parte da renda.
Saia do ciclo vicioso, repense seu modo de vida, de um basta a gastos desnecessários, busque o equilíbrio financeiro, crie hábitos mais sensatos nesse momento, tenha uma consciência forte na redução do endividamento, fuja de novas compras no prazo, tenha amor pelo seu dinheiro, pois ele é fruto do seu suado trabalho, não o jogue fora.

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