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Caçapava do Sul Colunistas

ENIGMA – Mesmo com a temperatura querendo chegar perto do zero grau em Caçapava do Sul, o clima tem esquentado quando o assunto é política. Nesta terça-feira, 12 de junho, Dia dos Namorados, a tensão chegou ao limite quando alguém resolveu deflagrar uma operação secreta e espalhar cartas anônimas denunciando suposto recebimento de benefícios ilegalmente por parte da vereadora Márcia Gervásio.
TIRO NO PÉ – A denúncia contra a vereadora de primeiro mandato foi feita no mais puro anonimato e com uma eficiência extraordinária. Não bastasse as cartas anônimas espalhadas nas caixas de correio da imprensa e órgãos públicos, o “tiro” dado contra a vereadora ecoou além do Santa Bárbara e chegou a Santa Maria.
FURO I – O relógio ainda não marcava 14 horas quando um carro de uma emissora de TV regional manobrou em frente ao Legislativo caçapavano. Do veículo direto à Câmara entraram o repórter e um cinegrafista atrás da pauta do dia.
FURO II – Antes mesmo de iniciar a sessão a equipe da TV já tomou ciência da situação descobrindo que a denúncia era “vazia”.
A SECO – Os momentos que antecederam o início da Sessão Legislativa da terça-feira, 12 de junho, foram de bastante apreensão. A casa queria ver como seria a reação da vereadora Márcia Gervásio que amanheceu sendo acusada de ter recebido benefício do INSS indevidamente. Ela que, com frequência deixa as lágrimas rolarem, desta vez fez seu pronunciamento a seco.
VINGANÇA – Márcia não apenas conseguiu concluir seu pronunciamento sem chorar como também foi contundente em mostrar que é inocente e principalmente: vítima de uma ação política revanchista após ter denunciado fatos ocorridos nas barbas do prefeito. O vereador Ricardo Rosso se dirigiu à Márcia dizendo que os vereadores não podem deixar esse tipo de denúncia denegrir a imagem da Casa e falou sobre a transparência que o Legislativo caçapavano mantém.
SINDICÂNCIA – Márcia Gervásio, fez comentário sobre a Comissão de Sindicância da Assistência Social: “o troço começou errado e tem tudo para terminar errado!”. Vou até o fim para saber onde está o dinheiro que falta (cerca de 15mil reais) disse. Tem coisas surpreendentes neste relatório disse Boca Torres e citou uma meta de estabelecida que seria o dinheiro que a secretária havia posto lá. Marquinho lembrou que na verdade o responsável por tudo é o prefeito e que isso é fato sério, grave e que a Casa está de olho! Tem muito o que ser falado e investigado, disse. Ricardo Rosso disse que fica triste em ver a mesma Secretaria de Assistência Social que foi exemplo nacional agora ser vexame nacional.
PRA LÁ – Sempre cheio de ideias, desta vez o vereador Ricardo Rosso quer tirar o trânsito pesado do centro da cidade. Rosso inclusive citou alternativas para o fluxo de trânsito.
DONO DA RUA – Silvio “Beleza” Tondo disse em pronunciamento que tem um cidadão de Caçapava do Sul se achando o dono da rua. Ele estaria inclusive, impedindo realização de uma obra esta “sua” rua. Beleza pede que medidas efetivas sejam tomadas. Segundo o Boca Torres o “dono da rua” o teria sido ameaçado, ele tomou conta de parte da rua e não aceita que ninguém faça nada.
POUCA TELHA – Outro assunto que vai dar o que falar é uma suposta doação de telhas no antigo Clube Campestre nas Minas do Camaquã. O local que foi doado pela CBC à administração de Caçapava do Sul encontra-se em estado deprimente. Boca já aproveitou o tema e lascou: a administração anterior vendia. A de agora tá dando! Silvio Beleza Tondo disse que já foi procurado por moradores para relatar a situação. Mariano sugeriu que pode ser algum amigo do rei que está ganhando as benesses e que deveria ser aberta uma sindicância para apurar essas “doações”. Marquinho já foi mais incisivo em sua argumentação e disse que chegou informações na Casa dando conta que “agentes políticos” estariam envolvidos na tal doação. Já Paulinho Pereira disse que o executivo foi informado da retirada das telhas e afirmou que foi feita sem autorização do município.
ABANDONO – Os vereadores Boca e Mano abordaram um assunto delicado: o mau atendimento de um motorista de “Van” que transporta pacientes para consultar em outras cidades. Entre outras queixas os edis foram informados que pessoas idosas são deixadas longe do local do atendimento.
MATEMÁTICA – Quando o assunto é a matemática das pontes em obras, Beleza e Paulinho não chegam ao denominador comum. Beleza diz que temos que ter muito cuidado com o que se fala na casa pois na verdade apenas duas pontes estão sendo feitas em Caçapava nesse momento. Paulinho em aparte divergiu.
FACEBRONCKA – O presidente da Casa, Marquinho Vivian falou sobre comentário de servidor da secretaria de obras que postou em rede social que se os vereadores não estivessem comparecido na ponte do Megatério, que estava sendo reparada pela equipe, a mesma já teria ficado pronta antes. Segundo Marquinho, os vereadores só estiveram lá por que receberam informações que a referida ponte estava sendo feita com os velhos postes retirados do estádio municipal. Sem mais delongas citou o nome do servidor, e afirmou que os vereadores de Caçapava não estão com a “bunda grudada na cadeira” e que já solicitaram laudo comprovando a qualidade da obra. Marquinho disse que se ele (o servidor) quer agradar o prefeito ou o secretário para ganhar um “FG” não é o caso dos vereadores que estão realmente fazendo seu trabalho.
DNA – Logo ali à diante alguém vai ter de fazer um exame de DNA para saber quem é o pai da criança. Que criança? O projeto Cidades Digitais! Digo isso por que em plenário o vereador Ricardo Rosso citou o projeto lembrando que o mesmo teve início no governo Otomar Vivian e que ficou não foi extinto pelo atual governo. Já em matéria da prefeitura afirma que o projeto foi conquistado em sua última viagem a Brasília com o prefeito Giovane. Independentemente de quem será o pai da criança, o fato é que para ser viabilizado o Projeto Cidades Digitais serão aportados cerca de R$1,5 milhão para proporcionar internet gratuita em diversos pontos da cidade.
CHISPAS – Depois do uso da tribuna livre e de várias manifestações de vereadores sobre matéria que tratava de projeto de igualdade racial, o vereador Mariano Teixeira achou que, entre um cafezinho e outro, estava rolando um pouco de demagogia e, em aparte, chamou o discurso de colegas edis de palanque político. Só por que tem público? Vou terminar meu mandato e não vou entende esta Casa, disse Mariano. Caio Casanova perguntou se o recado era para ele e que não fez de seu discurso um palanque político. Marquinho pôs panos quentes (puxou orelhas) sobre a discussão e disse que a Casa tem obrigação de discutir os projetos.

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