Presidente do Legislativo recebeu representantes do “Coletivo das Mães”

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Luis Fernando Torres (Boca – PT), pós convite, recebeu a visita das representantes do “Coletivo de Mães” para tratar assunto referente a carta aberta entregue ao HCVL requerendo melhorias no atendimento da Maternidade.

Na terça-feira, 26 de abril, o presidente do legislativo Boca Torres, acompanhado do vereador Zilmar Araújo (Mano) receberam a Sra. Daiane Dutra Alves e a Sra. Raíssa Borba, representantes do Grupo Coletivo de Mães, para conversar a respeito de uma carta aberta entregue ao Hospital Dr. Victor Lang mês passado pelo grupo, e que foi encaminhada uma cópia para a Câmara de Vereadores, onde foi lida na sessão plenária. De acordo com a carta, as mães estão em busca de um atendimento gentil, humano e empático para todas as gestantes, parturientes e puérperas de Caçapava do Sul.

Na ocasião, o Coletivo apresentou denúncias e demandas, e também, enfatizou problemas sérios no atendimento realizado na maternidade do hospital de Caçapava do Sul. Segundo o grupo, tratam-se de práticas e hábitos não usuais durante o pré-parto, parto e pós parto, manobra de Kristeller, uso inadequado de ferramentas, como fórceps, e principalmente, direito a gestante ter um acompanhante.

É valido relembrar que no dia 8 deste mês, o presidente da Câmara de Vereadores e os integrantes da Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento e Bem-Estar Social, foram recebidos pelo presidente do Hospital de Caridade Dr. Victor Lang, Florenço Mônego Jr, e a equipe técnica responsável para falar sobre o Centro de Obstetrícia do HCVL de Caçapava do Sul. A Responsável Técnica, enfermeira Francieli Casanova, realizou uma apresentação sobre o funcionamento do centro obstétrico salientando a preocupação em oferecer um atendimento humano à mulher, com todo respeito, cuidado e atenção.

O Legislativo Municipal, como protagonista das demandas da sociedade, está acompanhando e averiguando as narrativas explanadas por ambos para compreender os fatos. “É muito importante este movimento do grupo para que as mulheres tenham vez e voz, pois a sociedade, em sua maioria, desconhecia tais acontecimentos até vir a público. Não podemos deixar estas situações se repetirem. As mães tem seus direitos assegurados em Lei e não podem sofrer este tipo de violência relatadas pelas organizadoras do Coletivo de Mães. Estamos à disposição para estes debates e junto com o Poder Público e HCVL, queremos ajudar a construir uma solução para este grave problema”, disse Torres.

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